O ano de 2020 foi extremamente difícil para vários setores do varejo no Brasil. Mas o de supermercados não tem o que reclamar (só no primeiro semestre do ano passado o setor registrou crescimento de 3,47%). Na pandemia ele continuou operando como serviço essencial à sociedade, juntamente com as farmácias e postos de combustíveis, além da área de saúde. Resultado? Lojas cheias, ruptura nas prateleiras e mais vendas registradas nos PDVs. Todo esse boom exigiu, e exigirá daqui para frente, porém, um olhar mais tecnológico dos supermercadistas. E um dos pontos fundamentais nesse cenário é ter uma gestão de estoque eficiente para atender bem aos clientes em todos os aspectos.
Como dizem os consultores, o varejo está passando por uma grande transformação, acelerada, em parte, é verdade, pela pandemia do novo coronavírus, que teve início no Brasil exatamente em fevereiro do ano passado, quando o primeiro caso foi registrado. Os supermercadistas, por exemplo, nunca venderam tanto seus produtos como em 2020 pelos canais de comércio eletrônico. O lojista com uma boa gestão de estoque teve muito o que comemorar.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm), as compras em supermercados online chegaram a registrar aumento de 180% entre os meses de março a dezembro de 2020. Só no primeiro semestre do ano passado, 7,3 milhões de consumidores ingressaram no e-commerce. É quase a mesma quantidade de novos brasileiros que passaram a fazer compras online no ano inteiro de 2019, como aponta o relatório Webshoppers, da Ebit/ Nielsen.
Conhecer os clientes já existentes (sejam eles físicos ou aqueles do e-commerce) e sentir seus anseios e suas “dores” é fundamental, sem dúvida. Mas esse olhar tecnológico dos supermercadistas exige, como já mencionado, também enxergar a operação de retaguarda. Afinal, de que adianta promover boas campanhas promocionais e atender bem na ponta se os produtos simplesmente estão comprometidos em razão de uma gestão de estoque deficiente. Se faltam produtos nas gôndolas e prateleiras, ou perdem o prazo de validade, é prejuízo na certa para o supermercado, que já atua com margens de lucro bem apertadas.
Tecnologia para gestão de estoque é essencial
Como diz o executivo Cézar Souza, presidente da Empreenda Consultoria, é preciso, mais do que nunca, considerar que a tecnologia não é apenas um recurso adicional, mas sim uma questão de sobrevivência aos varejistas. A posição do presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, não é diferente. Para ele, as empresas estão precisando ser muito ágeis, devem trabalhar em modelo otimizado, times horizontais, atuar remotamente e usar tecnologia para vencer os desafios e continuar operando.
O tema é tão importante que foi tratado em pesquisa realizada pela SBVC. O levantamento trouxe à tona uma radiografia de como andam os investimentos em transformação digital, automação e treinamento dos funcionários que atuam nas empresas do varejo. E não foi surpresa quando o estudo identificou aumento de 92% no faturamento das companhias que investiram na transformação digital.
Retaguarda: atenção à gestão de estoque
As inovações tecnológicas e processos de automação são importantes investimentos que mantém o seu negócio competitivo e rentável. Na gestão de estoque as tarefas repetitivas e manuais requerem um valioso tempo dos funcionários e a possibilidade de erros é grande. Por isso, no trabalho de retaguarda, é fundamental contar com coletores de dados para facilitar as operações de gestão de estoque e inventário.
De acordo com a 20ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), a tecnologia mais utilizada nas lojas do setor é o alarme de acesso, com 87,7%. Com 86,8%, o CFTV vem na segunda posição, seguida pelos coletores de dados, com 87,2% – esses frequentemente utilizados no controle de entrada e saída e movimentação dos produtos e fundamental no processo de inventário da empresa.
O inventário em supermercados disponibiliza uma série de informações, como os produtos que estão em estoque, conferência das quantidades e levantamento dos valores associados a todos os itens. O objetivo, invariavelmente, é saber se os estoques contidos no sistema de gestão coincidem com o que realmente estão dispostos nas prateleiras. Também é o momento para a averiguação do cadastro de mercadorias, onde são validados os dados dos produtos, como código, nome, marca, peso, valor de venda, etc. Trocando em miúdos, tudo para a saudabilidade de seus negócios.
Coletores de dados da Compex
Para a boa gestão de estoque dos supermercados, o coletor de dados Autoid 9, foi o campeão de vendas da Compex em 2020. Ele é leve, compacto, robusto e dinâmico, com sistema operacional Android de alta performance. Também possui alta vedação (IP67), satisfaz os requisitos de ambientes industriais, resistente com alta estabilidade e permite que os colaboradores do varejo, serviços e área de saúde acessem, capturem e enviem informações estratégicas em tempo real.
Traduzindo, se ainda há supermercadistas que encaram investimento em tecnologia como mais um custo, está na hora de repensar as suas ações. Portanto, mãos à obra! A inovação bate à sua porta.