As quebras operacionais, segundo a 3ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo, organizada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas, aparecem como uma das principais responsáveis pelas perdas do varejo nacional. Porém, um bom trabalho de gestão de estoque pode gerar informações importantes para um diagnóstico mais preciso e, dessa forma, propiciar um resultado de redução de curto prazo.
Ainda de acordo com a Abrappe, os vencimentos de produtos aparecem na liderança das perdas em farmácias, com 71% dos registros das quebras operacionais. Além de colocar em risco a vida do paciente, um medicamento vencido pode “queimar” a reputação da empresa, o que, além de reduzir as vendas, pode fazer a rede perder o cliente para a concorrência.
Em decorrência de todos esses aspectos negativos, é preciso ter atenção no controle dos prazos dos medicamentos comercializados. O que pode minimizar grandemente esses problemas é um trabalho de gestão de estoque eficiente, com o uso de tecnologias e ferramentas, como os coletores de dados, que são essenciais para se evitar erros e fornecer dados assertivos para o seu negócio.
Inventário na gestão de estoque é fundamental
Os coletores de dados, aliados a outras ferramentas, como impressoras térmicas, leitores de códigos de barras e um sistema de ERP, manterão a entrada e saída das mercadorias sob controle. Afinal, cada embalagem (e estamos falando em milhares de itens) tem um código de barras com informações relacionadas ao lote de fabricação e validade que, sem o apoio dessas soluções, pode perder-se no processo.
Mas para garantir uma boa gestão de estoque é fundamental a realização periódica de inventários. Trata-se da contagem de todos os produtos disponíveis, tanto na loja como nos estoques e no depósito. Além de saber exatamente o que está disponível, o inventário vai dar uma dimensão de indicadores importantes, por exemplo, do número de embalagens desaparecidas das prateleiras em virtude de furtos, perdas por avarias, etc.
O inventário também permite identificar os produtos que ficam encalhados nas prateleiras e, por ter menos giro, podem ser comprados em menor quantidade. E, acima de tudo, uma gestão de estoque eficiente gera mais produtividade da equipe de trabalho (funcionários não perdem tempo procurando medicamentos), reduz custos e dá mais segurança nas operações, praticamente sem erros. Trocando em miúdos, menos dinheiro jogado pelo ralo.