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Black Friday vem aí: lojista deve ficar atento ao estoque

Vinte e sete de novembro. Essa é a data em que o varejo brasileiro espera fazer bombar as vendas com a Black Friday de 2021, justamente no período em que o país começa a retomar suas atividades de portas abertas de olho também no Natal. Para o lojista, sem dúvida, a melhor época do ano. Mas, cuidado: o varejista deve ficar atento ao estoque para não faltar produtos para atender a demanda. De nada adianta vender muito bem pelo e-commerce se, posteriormente, suas prateleiras estiverem vazias no período natalino.

Os dois dias da Black Friday 2020 (26 e 27 de novembro) fecharam com vendas totais de R$ 4,02 bilhões no e-commerce, um crescimento de 25,1% em relação ao ano anterior, como aponta a consultoria Ebit|Nielsen, especializada em análises do mercado varejista. O levantamento aponta que foram mais de seis milhões de pedidos gerados, 15,5% superior a 2019, e um tíquete-médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior.

Para que o varejista, independentemente do tamanho, não registre problemas em atender a demanda de pedidos nas duas datas, é preciso que ele tenha um fluxo de estoque muito bem definido. Por isso, a recomendação é o lojista ficar atento ao estoque e nesse cenário, o uso da tecnologia é essencial. Algumas ferramentas são de suma importância, como um bom sistema de ERP e coletores de dados nas operações.

Varejista atento ao estoque: cuidado com as perdas

No e-commerce, caso específico para a Black Friday, um controle rigoroso do estoque é essencial para evitar a venda de produtos inexistentes, algo que pode causar atrito com o consumidor e problemas para a reputação da empresa. Algo que, certamente, você nem pensa em enfrentar, pois seu objetivo é vender (e bem, claro) e não estar nas páginas do Reclame Aqui. Portanto, fique atento ao estoque para não gerar uma ruptura e “desapontar” seu cliente.

Uma dica bem bacana do portal Melhor Envio, para o varejista que está começando no e-commerce, é procurar orientação com lojistas mais experientes. Para aqueles que já têm expertise no negócio, buscar registros de anos anteriores servem como parâmetros para 2021. Mas é bom ficar atento ao estoque neste ano, pois, com a pandemia do coronavírus, o cenário de 2020 pode ter sido bem diferente em seus números.

Por isso, a recomendação é que o varejista fique atento ao estoque e sempre faça, de maneira permanente, seus inventários. E, aqui, uma dica importante é fazê-los com a adoção da Curva ABC, método de classificação de informações para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número.

Os produtos da Classe A são aqueles de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período. Os da Classe B são aqueles com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período.

Por fim, os produtos de Classe C são aqueles de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período. Trocando em miúdos: os itens da curva A não podem faltar no estoque de e-commerce do varejista de maneira alguma. Os produtos das curvas B e C, por outro lado, não precisam ser uma prioridade.

Tecnologia como aliada a melhor gestão do estoque

Hoje, a tecnologia está muito presente nas operações de gestão de estoque das empresas. E o ganho com a aplicação dela é incalculável. Por meio dos coletores de dados, por exemplo, é possível cadastrar os dados de cada produto, localizá-los nas prateleiras por meio de código de barras e otimizar o carregamento. Tudo muito rápido, prático e seguro.

Em 2020, as categorias que mais venderam foram de TV, eletroeletrônicos, telefonia, roupas e calçados. Agora que já lhe oferecemos algumas boas dicas, chegou a hora de preparar-se para a Black Friday.