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Ruptura nos supermercados: veja como controlar e vender mais

A ruptura nos supermercados brasileiros é a falta de um determinado produto, de uma marca X, Y ou Z, na prateleira da loja para venda. Em geral, como aponta a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), esse problema só é percebido pelo varejista quando o estoque chega a zero ou está muito próximo disso. Aí, a consequência é muito séria, para não falar desastrosa. De acordo com dados da própria ABRAS, 42% das perdas de vendas são causadas pela falta de produtos nas gôndolas. E o pior é que nesse cenário, 32% dos clientes optam por adquirir o item no concorrente. Terrível, não?

De acordo com a AC Nielsen, a média global de ruptura no varejo é de 8,3%. Já no Brasil, esse número é um pouco pior, em torno de 10%. A ruptura causa um prejuízo enorme ao varejo, como já dissemos. Ela pode diminuir as vendas de uma loja entre 5% e 10% e ter impacto de milhares ou mesmo milhões de reais no faturamento de uma companhia (afinal, aproximadamente 70% das decisões de compra em um supermercado são tomadas em frente à gôndola). Especialmente no varejo, onde as margens de lucro são mínimas, isso pode ser fatal.

Mesmo com a pandemia no país, o índice de ruptura nos supermercados foi de 11,86% em 2020, 1,78% mais alto em relação a 2019 quando a média do ano foi de 10,08%. Conforme aponta a Neogrid, empresa especializada na sincronização da cadeia de suprimentos, ao longo de 2020 o maior índice foi atingido em maio quando o número bateu os 12,57%. A média anual de ruptura é a mais alta desde 2017. O índice, que girava na casa dos 10% (2017: 10,97%; 2018: 10,01%; 2019: 10,08%) chegou a 11, 86% em 2020.

As principais causas da ruptura nos supermercados

ruptura nos supermercados pode ser causada por diversos fatores, mas certamente, entre os principais, estão as falhas na hora de planejar e dimensionar as compras e os problemas na reposição das gôndolas. A ruptura, por exemplo, pode ocorrer por falhas logísticas, cadastros errados, falhas na gestão de compra e venda, má distribuição dos produtos entre lojas ou mesmo por erros em centros de distribuição. A ruptura de exposição, por sua vez, acontece quando o supermercado tem o produto em estoque, mas não disponível na gôndola.

Para evitar a ruptura nos supermercados, o varejista precisa investir em sistemas de controle para ter uma boa gestão do estoque, promover checklists diários de seus principais produtos (especialmente aqueles que compõem a Curva A/B/C) e automatizar processos manuais, ganhando mais agilidade e segurança nas informações. Outra dica importante é ficar muito atento às tendências de consumo, pois ajudam muito no planejamento de compras.

Coletor de dados para diminuir a ruptura nos supermercados

Porém, de que adianta conhecer as principais causas de rupturas, se o supermercadista não sabe como elas nas lojas, não é mesmo? Por esse motivo, é fundamental realizar a auditoria de presença com o coletor de dados. De acordo com André Farias, CEO da Bluesoft, realizar o controle eletronicamente facilita muito na contabilização dos seus produtos e, disponibilizar alguns colaboradores para fazer essa auditoria com o coletor de dados, é parte importante para evitar a ruptura nos supermercados.

Para que isso seja mais efetivo, tenha mapeado em seu ERP, a sua loja. Assim, essa auditoria, segundo a Bluesoft, é realizada de maneira rápida, organizada e integrada, apenas com o escaneamento de uma unidade de cada produto, permitindo que se saiba quais produtos estão com nível baixo de estoque, próximo de vencimento e em falta nas gôndolas.

Com as dicas e informações disponibilizadas chegou a hora de colocar as mãos na massa. E boas vendas, pois 2022 só está começando!!!