Inteligência no varejo: tenha sempre o que o cliente quer

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28 de abril de 2022

Em um artigo publicado no portal Mercado & Consumo, Caio Camargo, diretor Comercial da Linx, comenta que o ano de 2022 ainda será de grandes desafios para o varejo físico e vai requerer do varejista uma boa dose de planejamento e criatividade para movimentar as vendas ao longo do ano. Por isso ele próprio diz que é fundamental o varejista promover experiências cada vez mais imersivas e interativas para os seus clientes. E isso, no mínimo, é oferecer o que eles querem. Aqui, a inteligência do varejo, com informações e dados preciosos sobre eles, torna-se essencial.

Para os varejistas que ainda não conhecem o poder de uma boa experiência, veja alguns dados dos consumidores brasileiros, revelados por uma pesquisa do Opinion Box: 91% deles consideram a experiência como um fator importante para escolher de quem comprar; 81% dos consumidores gastam mais em empresas que disponibilizam uma boa experiência e 69% estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço se a empresa proporcionar uma boa experiência.

Trocando em miúdos, se você, varejista, ainda não se utiliza de soluções de inteligência no varejo, é bom correr atrás. Senão vejamos um alerta do Connected Shoppers Report. Um estudo dele concluiu que 80% dos compradores abandonam um varejista após três experiências ruins. Não é o que, certamente, você quer para o seu negócio, certo?

Enquanto 66% dos clientes, segundo o Connected Shoppers Report, esperam que as empresas entendam suas necessidades e expectativas, apenas 32% dos executivos de varejo dizem que suas organizações têm a capacidade total de transformar dados em preços, ofertas e produtos personalizados em tempo real em todos os canais e pontos de contato.

Use a inteligência no varejo para evitar perdas e rupturas

Os consumidores de hoje têm acesso a uma infinidade de ofertas, de produtos, de formas de pagamento e de lojas oferecendo o que eles querem e precisam. Nesse cenário competitivo e tão cheio de opções, o varejista que sai na frente da concorrência é aquela que propicia uma experiência de compra mais positiva. Claro que ter os dados com todas as informações sobre cada cliente é ótimo, mas ele também precisa estar muito atento a oferecer, no mínimo, o básico para atender a demanda de suas operações.

A ruptura, por exemplo, uma métrica utilizada para mensurar a perda da capacidade de venda decorrente da ausência de produtos, está entre os maiores desafios dos varejistas no Brasil. O índice de ruptura da Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos no varejo alimentar, ficou em 11,28% na média anual de 2021, um pouco menor que o porcentual registrado em 2020, de 11,87%.  A queda ficou em linha com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado, de 10,06%.

Em um momento de instabilidade no mercado, o combate às rupturas de estoque e a gestão dos produtos estocados se torna fundamental para a manutenção dos bons resultados e a redução da perda de vendas em um estabelecimento comercial. É importante lembrar que 70% da decisão de compra acontece na frente da prateleira, por isso é extremamente importante que o produto esteja disponível para o consumidor.

Dicas importantes para combater a ruptura

Para que o varejista não tenha ruptura em seus estoques, é preciso entender bem os hábitos de compras dos consumidores. Aqui, ter acesso às informações por meio de ferramentas de inteligência no varejo torna-se de extrema importância para se acertar na perspectiva de compra de mercadoria e realizar ações promocionais corretas.

O controle de estoque, com o auxílio de tecnologias como o coletor de dados, deve funcionar como uma base de informações seguras sobre a movimentação de produtos na loja. Assim é possível saber quais os produtos possuem giro maior e assim criar ações para evitar a falta desses itens. Mercadorias que possuem giro menor devem ser reduzidas.

Em média, a perda anual de receita no varejo é de 8% por falta de itens nas prateleiras, como revela levantamento da SES-imagotag, uma empresa de tecnologia líder mundial em etiquetas eletrônicas e soluções digitais para varejo físico. Mais do que perder vendas, deixar de atender ao cliente, pode significar também a ida dele para a concorrência. E isso, definitivamente, não faz parte dos seus planos.

Assim, é mandatório o varejista investir em tecnologias de inteligência no varejo e promover o uso de estratégias para potencializar os resultados, prevenindo perdas e ampliando os ganhos, tanto a nível financeiro quanto em produtividade, gestão de processos e segurança. Hora de trabalhar!

 

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