Tecnologia que falha no momento errado gera frustração, prejuízo e perda de confiança por parte do cliente. Quando o sistema trava, a etiqueta não imprime ou o leitor de código não funciona, o problema não é técnico, é de experiência.
Neste conteúdo, vamos mostrar como a falha na tecnologia impacta diretamente a experiência do cliente, quais são os principais problemas que mais geram atrito no atendimento, e como prevenir essas falhas com ações práticas.
Leia até o final para transformar falhas em oportunidades de melhoria. Com exemplos claros e orientações acionáveis, você vai descobrir como garantir que sua empresa entregue sempre uma experiência confiável e de qualidade.
Como a falha na tecnologia afeta a experiência do cliente?
Tecnologia em pane gera impacto instantâneo na percepção do cliente. Afinal, cada interrupção se torna visível e pior, pessoal.
Nenhum cliente vê isso com empatia como se fosse um erro de um colaborador, por exemplo. Quando se trata de um dispositivo, o erro parece que poderia ser resolvido e não foi resolvido por desleixo.
Ou seja, a falha passa a impressão de despreparo ou falta de cuidado com a experiência do consumidor. Por exemplo, se o totem de autoatendimento de um restaurante para de funcionar, a frustração não é direcionada à máquina, mas sim à marca.
O cliente sente que seu tempo foi desperdiçado e que a empresa não se preocupou em garantir um serviço eficiente. Dessa maneira, isso cria ruídos no relacionamento e aumenta as chances de críticas em redes sociais ou avaliações negativas.
Numa era em que tudo é compartilhado em tempo real, qualquer falha tecnológica pode virar um problema de reputação. Dessa forma, o erro mais grave é que o cliente dificilmente dá uma segunda chance.
Principais problemas tecnológicos que geram frustração
Agora que você entendeu a importância fundamental da tecnologia na experiência do cliente, vamos mostrar os problemas mais comuns que geram frustração:
- Leitura de código de barras com falhas: Isso trava filas, interrompe o atendimento e gera constrangimento tanto para o cliente quanto para o colaborador.
- Impressoras que não emitem etiquetas ou cupons: Quando o cliente não recebe o comprovante ou qualquer outro documento importante, sente que o processo ficou incompleto e a confiança na marca diminui. Especialmente quando se trata de um erro.
- Sistemas lentos ou que travam durante o atendimento: A demora causa impaciência. Dessa forma, mesmo uma espera de alguns segundos pode parecer eterna, especialmente em horários de pico.
- Equipamentos que precisam ser reiniciados com frequência: Essa instabilidade quebra o ritmo do atendimento e mostra que a empresa não se preparou adequadamente.
- Erros de integração entre software e hardware: Quando um sistema não “conversa” com outro, tudo se torna manual e demorado, o que impacta diretamente na produtividade e na satisfação do cliente.
Essas falhas, mesmo quando simples, causam experiências negativas que o cliente dificilmente esquece. Dessa forma, reconhecer esses pontos críticos é o primeiro passo para evitar prejuízos à imagem e à operação da empresa.

Como prevenir falhas e melhorar a experiência do cliente?
Para evitar frustração e consolidar autoridade, é essencial adotar medidas proativas de manutenção e integração de soluções:
- Equipamentos atualizados e homologados: Trabalhar com dispositivos compatíveis com os principais softwares do mercado reduz falhas de comunicação e garante estabilidade no funcionamento.
- Monitoramento em tempo real: Use sistemas que acompanham o desempenho dos equipamentos em tempo real e identifique e resolva problemas antes que eles afetem a experiência do cliente.
- Manutenção preventiva programada: Revisar periodicamente os dispositivos evita que pequenos desgastes se tornem grandes dores de cabeça. É mais econômico e eficiente do que esperar uma falha acontecer. Assim, o ambiente de atendimento permanece confiável.
- Capacitação cruzada de equipes: Quando o time de atendimento entende o básico da tecnologia e a equipe técnica compreende o impacto no cliente, as soluções se tornam mais rápidas e assertivas.
Tecnologia: Passo a passo para mapear pontos críticos da jornada do cliente
Mapear a jornada do cliente permite identificar os pontos críticos que precisam de mais atenção. Abaixo vamos mostrar como identificar na jornada do cliente e como aplicar as soluções que falamos anteriormente:
- Identifique todos os pontos de contato com a tecnologia: Totens, leitores, impressoras, coletores, sistemas de gestão… Tudo deve ser mapeado. Dessa forma, cada um desses pontos pode representar uma falha em potencial se não estiver funcionando como deveria.
- Observe onde ocorrem as falhas com mais frequência: É na leitura de produtos? Na impressão de etiquetas? No sistema de pagamento? Levantar essas informações ajuda a entender onde estão os gargalos. Um simples relatório de chamados técnicos já revela padrões importantes.
- Associe cada falha a uma solução prática: Se o leitor de código apresenta erro recorrente, é hora de verificar se ele está homologado com o software utilizado. Se a impressora trava com frequência, vale revisar o plano de manutenção preventiva ou investir em um modelo mais robusto.
- Aplique o monitoramento contínuo nos pontos mais críticos: Os locais mais sensíveis da jornada devem ser acompanhados de perto. Isso significa configurar alertas, acompanhar dashboards em tempo real e reagir antes que o cliente perceba o problema.
- Reforce o treinamento dos colaboradores nos momentos-chave da jornada: Atendimento na frente de caixa? Conferência de produtos no estoque? São pontos onde falhas causam mais impacto. Nessas etapas, a capacitação cruzada da equipe faz toda a diferença.
Ao enxergar a jornada com esse olhar técnico e estratégico, sua empresa consegue transformar tecnologia em vantagem competitiva, entregando uma experiência mais rápida, segura e confiável.
Tecnologia: Como criar planos de contingência quando falhas acontecem?
Para garantir mínima interrupção, planos de contingência devem contemplar hardware, software e processos de atendimento. Aqui está o passo a passo de como criar esses planos para qualquer empresa:
- Mapeie os riscos mais prováveis: Primeiramente, identifique as falhas tecnológicas mais comuns no seu ambiente, como quedas de sistema, falhas na impressora ou problemas no leitor de código de barras. Quanto mais detalhadamente você mapeia esses riscos, melhor prepara sua operação para evitá-los.
- Defina ações alternativas para cada tipo de falha: Crie soluções práticas para cada problema identificado. Mantenha impressoras reserva disponíveis, estabeleça processos manuais temporários para registro de vendas e configure sistemas offline que você possa ativar rapidamente.
- Faça simulações com a equipe para agir rapidamente: Treine sua equipe para que todos saibam exatamente o que fazer diante de qualquer falha. Realize simulações periódicas e transforme os procedimentos de contingência em parte da rotina, acelerando a resposta e evitando pânico.
- Revise o plano com frequência, classificando o impacto de cada falha: Reavalie o plano com regularidade. Classifique as falhas conforme o impacto que causam no cliente e no negócio. Atualize constantemente as ações, ferramentas e treinamentos conforme a tecnologia e os processos evoluem.
Seguindo esses passos, sua empresa minimiza transtornos e garante que a experiência do cliente permaneça preservada mesmo diante de imprevistos tecnológicos.
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